“Cientista Regressa à Escola” e simula sismo nas salas de aula

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Luís Matias e alunos de 1.º ciclo numa sala de aula

O projeto da Native Scientists desafia cientistas a regressarem às suas escolas de 1.º ciclo para realizarem oficinas de divulgação científica junto do público mais jovem

GCC DCI Ciências ULisboa

No passado dia 20 de fevereiro a terra tremeu (ligeiramente) em Alvalade. Mais concretamente nas salas de aula das turmas A e B do 4.º ano da Escola Básica Santo António. Este pequeno abalo não foi causado por atividade sísmica, mas sim por uma demonstração realizada pelo sismólogo Luís Matias. Durante alguns segundos o investigador registou em tempo real no seu sismógrafo portátil os saltos, pulos e demais alvoroço causado pelos alunos.

Luís Matias
Luís Matias na Escola Básica Santo António, em Alvalade
Fonte GCC DCI Ciências Ulisboa

Este momento foi o culminar de várias atividades didáticas realizadas pelo docente do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Ciências ULisboa e investigador do Instituto Dom Luiz, no âmbito da iniciativa Cientista Regressa à Escola, um projeto de voluntariado da Native Scientists, em parceria com o Programa BIP/ZIP "Projeto 005 - Cientista Regressa à Escola (CRE)", que desafia cientistas a regressarem às suas escolas de 1.º ciclo para realizarem oficinas de divulgação científica junto do público mais jovem.

“A sismologia tem uma grande relevância societal, porque o nosso objetivo é estar preparado para um grande sismo. Onde a Terra tremeu, voltará a tremer. Não sabemos é quando. Se não for na nossa geração, poderá ser nas gerações dos nossos filhos e netos e eles têm de estar preparados.”, diz Luís Matias, que salienta o objetivo maior desta iniciativa da Native Scientists – interessar o público mais jovem pela ciência.

Fique atento à nossa página e redes sociais para saber mais sobre o contributo da comunidade da Ciências nesta e noutras iniciativas de importância social e divulgação científica.

Durante a oficina os alunos puderam aprender vários conceitos científicos de forma criativa e didática: placas tectónicas usando laranjas e bolachas Oreo; a estrutura interna da Terra com recurso a plasticinas; ondas sísmicas através do movimento de cordas; e que artigos incluir num kit de sobrevivência usando cartas desenhadas por outras crianças.

Assista ao vídeo no canal YouTube.

sala de aula com alunos e professor
Luís Matias realizou várias atividades didáticas com os alunos do 4.º ano da Escola Básica Santo António, em Alvalade
Fonte GCC

João Silva, Gabinete de Comunicação de Ciência da DCI Ciências ULisboa
noticias@ciencias.ulisboa.pt
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Realizou-se esta quarta-feira, dia 3 de maio, a assinatura da adenda ao acordo de cooperação do “UPskill - Digital Skills and Jobs”, um programa que aposta na requalificação de pessoas desempregadas ou em situação de subemprego, nas várias áreas das TIC. No âmbito deste acordo, a Faculdade irá participar como entidade formadora.

chuteira e uma bola de futebol

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O novo Livro Vermelho dos Mamíferos de Portugal Continental, apresentado esta terça-feira, atualiza o conhecimento sobre as espécies de mamíferos terrestres e marinhos da fauna de Portugal Continental e faz uma revisão dos estatutos de ameaça das espécies.

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Nos dias 11 e 18 de março, realizaram-se no Departamento de Química e Bioquímica as semifinais das Olimpíadas de Química + e Júnior, respetivamente.

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Quatro investigadores do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente estiveram embarcados em expedições oceanográficas no Oceano Atlântico e Oceano Austral, com o objetivo de estudar os processos biogeoquímicos do oceano.

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O quarto volume do livro “Mulheres na Ciência”, editado pela Ciência Viva, conta com retratos de 101 cientistas portuguesas de diferentes gerações e áreas do conhecimento científico, onze delas investigadoras na Ciências ULisboa.

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No âmbito da UC “Voluntariado Curricular”, realizaram-se no passado dia 19 de janeiro as apresentações dos projetos dos alunos. Esta UC promove a formação e o desenvolvimento pessoal dos estudantes, sensibilizando-os para as temáticas da solidariedade, tolerância, compromisso, justiça e responsabilidade social.

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Está patente na Fundação Caixa Agrícola Costa Azul, em Santiago do Cacém, “O Cálculo de Ontem e de Hoje”, uma exposição didática concebida pelo Departamento de Matemática da Ciências ULisboa e pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em parceria com o Centro de Ciência Viva do Lousal.

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A iniciativa “Café Ciências” está de regresso, após uma pausa forçada devido à pandemia. As sessões terão lugar às quartas-feiras, pelas 17h30, na Galeria Ciências, promovendo olhares cruzados sobre a exposição “A Porta do Pacífico: Uma viagem cartográfica pelo Estreito de Magalhães”.

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Entrevista a James McAllister, filósofo e professor no Institute for Philosophy, na Universidade de Leiden, na Holanda, que estará a trabalhar na Faculdade durante este ano letivo como investigador visitante.

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Novo estudo recentemente publicado na revista Frontiers in Marine Science, desenvolvido por investigadores portugueses e cabo-verdianos, revela zona de berçário de tubarões na baía de Sal Rei, na ilha da Boa Vista, em Cabo Verde. Albergando juvenis de várias espécies ameaçadas, incluindo o icónico tubarão-martelo, trata-se de uma região única no Atlântico Este.

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Trabalhos de investigação na jazida de Lo Hueco, Cuenca, em Espanha permitiram identificar restos fósseis de um dinossáurio carnívoro, com aproximadamente 75-70 milhões de anos, estreitamente relacionado ao grupo dos velocirraptorinos.

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O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, em cerimónia no Palácio de Belém no passado dia 31 de janeiro, o professor catedrático jubilado António Galopim de Carvalho com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública, ordem honorífica que reconhece a dedicação à causa da educação e do ensino.

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Foi publicado recentemente na revista internacional Historical Biology um novo estudo sobre a diversidade dos dinossáurios saurópodes do Maastrichtiano da antiga ilha de Hațeg, que corresponde atualmente ao atual território da Roménia. O estudo foi liderado pelo paleontólogo Pedro Mocho, investigador no DG Ciências ULisboa, no Instituto Dom Luiz (IDL), e no Dinosaur Institute do Natural History Museum of Los Angeles County, na Califórnia.

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